Confira

Apresentação do presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello, na Audiência Pública “Cenário da Política pública Brasileira para o Café”.

Faça Parte do Movimento SINCAL

Assine o Abaixo para e contribua para a luta dos cafeicultores

ANUNCIE AQUI!

(EM BREVE) Clique aqui para detalhes dos planos e modelos de anuncios.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Comissão de Agricultura aprovou parecer de Melles que restringe importação de café

Os cafeicultores do Brasil produzem cafés em qualidade e quantidade suficientes para atender todas as demandas de mercado

Comissão de Agricultura aprovou parecer de Melles que restringe importação de café
Comissão de Agricultura aprovou parecer de Melles que restringe importação de café

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural – CAPADR aprovou por unanimidade na manhã de quarta-feira (28/06) o relatório do deputado federal Carlos Melles sobre o Projeto de Lei (PL 1.712/2015), que estabelece obrigatoriedade à Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, colegiado ligado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), de adotar medidas de restrição às importações de café verde (in natura ou grão cru) produzidos em países que não observem normas e padrões de proteção do meio ambiente compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira. O projeto é de autoria do deputado Federal Evair de Melo (PV/ES), parlamentar que integra a Frente Parlamentar do Café, presidida por Melles e que reúne 230 senadores e deputados. “Estamos fazendo a verdadeira defesa do produtor, essa é a nossa missão”, pontuou Melles.

“As barreiras que estamos estabelecendo legalmente serão capazes de evitar que decisões de momento possam causar prejuízos incalculáveis ao setor produtivo do café. Os cafeicultores do Brasil produzem cafés em qualidade e quantidade suficientes para atender todas as demandas de mercado. Somos os maiores produtores e exportadores do mundo e querer trazer café estrangeiro para o mercado nacional é querer desestabilizar e tirar bilhões de reais da economia de milhares de cidades do interior”, destaca o deputado Federal Evair de Melo.

O voto do relator, deputado Federal Carlos Melles (DEM/MG), pela aprovação do PL 1.712/2015 considerou que a legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas e rigorosas do mundo e muitas vezes o café estrangeiro é produzido sob o regime de legislações ambientais e trabalhistas bem mais flexíveis.

Via Paulo Delfante

terça-feira, 27 de junho de 2017

Instituto Agronômico (IAC) comemora 130 anos hoje (27/06/2017)

Ciclo de eventos será realizado para comemorar 130 anos do IAC
  Ciclo de eventos será realizado para comemorar 130 anos do IAC

      O Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, completa 130 anos de atividades em 2017. Para comemorar a data, será realizado um ciclo de eventos, entre os dias 27 e 29 de junho, com a presença do secretário Arnaldo Jardim, na sede do IAC em Campinas.

Criado em 27 de junho de 1887 pelo Imperador do Brasil Dom Pedro II, o IAC iniciou seus trabalhos para assistir tecnicamente o desenvolvimento da cafeicultura nacional. “Hoje 90% do café utilizado no Brasil e no mundo são ou provêm das cultivares do IAC, que se caracterizam pela elevada produção, ampla adaptação a diferentes regiões produtoras, resistência a pragas e doenças e excelente qualidade de bebida. Transferir essa tecnologia aos nossos produtores é uma das recomendações do governador Geraldo Alckmin”, ressaltou o secretário Arnaldo Jardim.

Além do centro de café, a estrutura do Instituto conta com 13 centros de pesquisa, sendo oito em Campinas e outros cinco nos municípios de Ribeirão Preto (cana-de-açúcar), Cordeirópolis (citros), Votuporanga (seringueiras e agroambientais) e Jundiaí (frutas, engenharia e automação). “Reunimos em nossas unidades 154 pesquisadores, 350 funcionários e 500 colaboradores, bem como alunos de pós-graduação nos cursos de Agricultura Tropical e Subtropical”, completou Sérgio Morais Augusto Carbonell, diretor do IAC.

No campo da fitossanidade, o IAC participa do melhoramento de plantas buscando resistência a pragas e doenças, para aumento de produção, sustentabilidade ambiental e viabilidade econômica. O Agronômico e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) são as únicas instituições que mantêm quarentenários ativos. “A quarentena de plantas é uma questão de segurança nacional”, disse.

Todas as questões relacionadas ao meio ambiente, à ética e à capacidade de inovação tecnológica tornaram o Instituto líder na pesquisa responsável, com competência para prever e atender demandas do agronegócio. “Será um importante dia de comemoração para toda a população do Estado de São Paulo e do Brasil”, enfatizou Carbonell.

A comemoração dos 130 anos do IAC contará com o “7º Workshop em Bioeconomia: óleos essenciais, plantas aromáticas e medicinais”, coordenado pela pesquisadora Marcia Ortiz Marques (IAC), pelo pesquisador colaborador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Pedro Melillo de Magalhães, e pelo diretor de Ciência e Tecnologia da Givaudan do Brasil, Maurício Cella.

O curso faz parte do Projeto de Políticas Públicas em Bioeconomia (PPPBio), conduzido pelo Agropolo Campinas-Brasil, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). As inscrições poderão ser realizadas, em breve, por meio do site: http://www.agropolocampinasbrasil.org.

Por: Beatriz Pinheiro
Foto: Hélio Filho

quinta-feira, 22 de junho de 2017

11º Encontro Nacional do Café


O 11º Encontro Nacional do Café acontecerá de 30 de Julho a 1 de Agosto de 2017 na Fazenda Vidigal  - Barra do Choça - BA 

Palestras - Mini Cursos - Exposição de Máquinas - Estandes - Dinâmica de Campo - Mostra de Arte.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Café: arábica inicia 3ª em queda na Bolsa de Nova York


O mercado do café arábica iniciou o dia em quedas de 70 a 85 pontos nos principais vencimentos da Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), mas sem mudança de patamar.

Por volta das 9h18, o contrato julho/17 apresentava queda de 85 pontos, a 123,35 cents/lb. Para setembro/17, queda de 70 pontos, a 125,90 cents/lb. Dezembro/17, queda de 75 pontos, a 129,30 cents/lb e março/18, queda de 80 pontos, a 132,70 cents/lb.

O analista de mercado Marcus Magalhães, da Maros Corretora, destaca que "investidores continuam a defender suas posições em aberto no mercado mas não indicam uma mudança de postura em suas apostas de curto prazo", e que, no caso do café, a tônica é a mesma.

Segundo o analista, as bolsas operam hoje sem força e lateralizadas, sem pegada compradora. Isso pode indicar uma pegada de volatilidade à frente, o que irá demandar cuidado e atenção.

A Reuters destaca que a Citi Research apontou também que o aperto recente no mercado do café não deve se alongar por muito tempo, já que as torrefadoras irão necessitar de mais grãos premium.
Mercado interno

Como aponta o balanço semanal do Conselho Nacional do Café (CNC), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que a colheita de arábica deverá se intensificar na segunda quinzena de junho. As regiões onde os trabalhos estão mais avançados são o Cerrado Mineiro e o Noroeste do Paraná, com 13% da produção colhida. No Sul de Minas, Zona da Mata Mineira e Mogiana, o percentual alcançado é de 10%.

O analista de mercado Gil Barabach, da Safras & Mercado, disse, em entrevista ao Canal Rural, que os preços pagos pela saca no Brasil são os menores desde junho de 2015. No sul de Minas Gerais, os valores estão R$28 abaixo da média histórica.

No café arábica, houve uma variação positiva expressiva em Varginha (MG), de +1,10%, a R$460,00. Guaxupé (MG) também teve variação positiva, de +0,67%, a R$453,00. Para Patrocínio (MG), a variação foi negativa, de -1,11%, a R$445,00.

Por: Izadora Pimenta

Fonte: Notícias Agrícolas

terça-feira, 13 de junho de 2017

Confira entrevista com Armando Mattiello - Presidente da SINCAL


Confira entrevista com Armando Mattiello - Presidente da SINCAL

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Geada nos próximos dias no Sul, em MS, SP e MG

        Uma forte queda da temperatura está sendo prevista para o período de 9 a 13 de junho de 2017, com a passagem de uma intensa massa de ar de origem polar sobre o Brasil.



ALERTA DE GEADA - Iapar e Simepar emitem aviso de “Alerta Geada” para a região cafeeira do Paraná

A expectativa é que o resfriamento seja mais acentuado do que aquele que ocorreu no fim de abril, quando foram observadas as primeiras temperaturas abaixo de zero no país, e também do fim de maio.

A queda da temperatura começou a ocorrer  em 8 de junho sobre parte do Sul do Brasil e de Mato Grosso do Sul, mas de forma suave. É no decorrer do dia 9 e principalmente no fim de semana, 10 e 11 de junho, que o país deve experimentar o frio mais intenso desta massa de ar polar. A temperatura volta a ficar abaixo de zero e a geada deve ser ampla, até de forte intensidade,  em várias áreas do Sul do Brasil. Desta vez, a geada também poderá se formar com moderada intensidade sobre o norte do Paraná e não se descarta algum dano nos cafezais.

No Centro-Oeste, o resfriamento será bastante acentuado no centro-sul de Mato Grosso do Sul e há risco de geada.

O frio intenso desta massa polar também será sentido na Região Sudeste e há condições para geada no sul e sudoeste de São Paulo nos dias 10 e 11 de junho. A Mantiqueira, o Sul de Minas e a região do Parque Nacional do Itatiaia, no sul do estado do Rio de Janeiro, também estão nas áreas de risco de geada nestes dias.


Confira as áreas sujeitas a geada nos próximos dias.


Por Josélia Pegorim / Clima Tempo

quinta-feira, 8 de junho de 2017

IMPORTAÇÃO: Cafeicultores vencem mais uma na Câmara Federal


Projetos que sustam as normas para importação de café são aprovados em comissão da Câmara.

Os cafeicultores de todo o Brasil, que temem perder espaço no mercado nacional para o café verde produzido em outros países obtiveram uma significante ‘vitória’ na Câmara Federal. Nesta quarta-feira (07), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou os projetos do deputado Federal Evair de Melo (PV/ES) que sustam as normas para a importação de café arábica do Peru e Conilon do Vietnã.

“Em nome da cafeicultura brasileira, dos cafeicultores e suas famílias só temos a agradecer. A provação desses projetos vai contribuir com a preservação do parque cafeeiro nacional, onde o Brasil é o principal produtor mundial. Os cafeicultores precisam de tranquilidade para seguir produzindo cada vez mais, com qualidade e sustentabilidade, gerando milhares de postos de trabalho e bilhões na economia”, comemora o deputado Federal Evair de Melo.

Foram aprovados o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) Nº 383/2016, que susta a Resolução nº 1 de maio de 2016, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que aprova os requisitos fitossanitários para importação de grãos de café arábica produzidos no Peru e o PDC Nº 586/2017 susta a Instrução Normativa n.º 7, de 17 de fevereiro de 2017, do MAPA, que aprova os requisitos fitossanitários para importação de grãos de café Conilon produzidos no Vietnã.

A importação de café é um tema recorrente MAPA, pressionado pelas indústrias que ultimamente têm alegado a falta de grãos no mercado interno para servir de matéria-prima para a linha de produtos de café solúvel.

Em contraponto, os cafeicultores e autoridades defendem que há sim café estocado e principalmente agora com início da safra não falta café para atender o setor industrial. “A cafeicultura e os cafeicultores são patrimônios do Brasil. É preciso projete-los e valoriza-los, não massacra-los como querem fazer”, completa o deputado Evair.

Aprovado na CCJ, os projetos seguem para confirmação no plenário da Câmara Federal e posterior análise dos senadores.

Fonte: Peabirus / Assessoria Evair de Melo

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Gigante gentil.



Sim, O gigante acorda todas as manhã e vai produzir... entre cumes, vales e montanhas, intransponíveis aos olhos de muitos, ele segue produzindo e consumindo quantidades que impressionam até os pequenos Davi’s.

O Gigante lida muito bem com os intemperes da vida, em um reinado desastroso onde já caiu a rainha de espada e pelo visto, cairá também o rei de ouro, ele segue seu caminhar a cada dia sem esperanças, sem fala, se cala. Diante de um reinado incertezas, feito bobo da corte, não sabe para que direção correr e direcionar toda sua capacidade e sinergia produtiva.

Os Davi’s invejam, a capacidade produtiva das terras dos gigantes, mas não o copiam absolutamente em nada. Se especializaram, culturalmente, na construção do marketing e do diálogo permanente com os outros povos. Formam, gigante e Davi’s, uma simbiose que consolida um grande mercado global sobre as commodities que o gigante produz. O Davi’s souberam, ao longo dos séculos, domesticar o gigante e seu reinado para sua finalidade parasitaria, injusta e insustentável. E quando o gigante tenta reagir ele é subitamente golpeado com a funda ou fundíbulo dos Davi´s. O Gigante vai a solo, desmaia, se automutila e os Davi’s, com toda generosidade, lhe dão um pedaço de pão, um copo de vinho e o gigante reage, volta pra casa e da continuidade a suas atividades... pois os Davi’s tem a plena consciência de que não podem viver sem o trabalho do gigante, por isso não o exterminam, por isso vivem essa relação simbiótica benéfica apenas para uma das partes.

Assim somos nós, produtores rurais e cafeicultores desta nação gigante chamada Brasil, um país que tem como propósito, ao menos aparentemente, de não dar certo. Um país que nasce réu de suas políticas e de seu estado, uma terra que desconhece sua força, qualidade e acima de tudo sua importância para o mundo. O Dia em que o gigante acordar de mais um tombo e passar a ter a consciência de que ele pode falar, com sua força construir seu destino, e com seu potencial, qualitativo e produtivo, cuidar do grande establishment que é o mercado global de commodities agrícolas, o reino estará seguro para as próximas gerações... 

Alfonso Fábio
Produtor Rural
Eng. Agrônomo/Coffeemaker.


SINCAL - O Cafeicultor é o principal.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Cooabriel: Colheita no Espírito Santo se aproxima da metade com boas expectativas de produtividade


Estado enfrentou anos seguidos de quebra na produção por conta das condições climáticas. Neste ano, no entanto, a previsão é de leve recuperação na safra, em torno de 5 a 5,5 milhões de sacas de 60 kg. A remuneração aos produtores é uma preocupação no momento já que os custos chegam a R$ 350 a saca.


A colheita do café conilon no estado do Espírito Santo, que é o maior produtor da variedade no Brasil, começa a ser realizada, com boas expectativas em torno da produtividade.

De acordo com Edmilson Calegari, gerente de comercialização da Cooabriel, até o momento, há cerca de 30% a 40% de área colhida. As primeiras amostras que já chegam, a princípio, apresentam uma melhor qualidade em relação ao ano passado.

No período de formação dos grãos houveram chuvas regulares. Além disso, a qualidade melhorou por conta de uma formação perfeita do grão, resultado de uma espera por um tempo maior de maturação.

Em 2016, até 10 sacas de café cereja foram utilizadas para um beneficiado. Esse ano, foram 4 sacas de café cereja para um beneficiado.

A colheita havia começado no início de maio, mas a maturação atrasou um pouco. Por isso, muita gente tinha parado de colher. Assim, as chuvas dos últimos dias vieram em boa hora e não atrapalhou na safra - pelo contrário, ajudaram a reforçar a planta.

As expectativas da Cooabriel para a produção nesta safra giram em torno de 5 a 5,5 milhões de sacas por conta de um ganho no rendimento, que deve ser de 20% para este ano. Esse ganho, segundo Calegari, ainda é pequeno, mas que é considerável pensando na última safra.

Houve uma recuperação nas lavouras, que vegetaram bem mais do que em 2016. O ano também foi de mais chuvas, de 60 até 70mm em várias regiões. Assim, espera-se também uma boa safra para o ano que vem, dependendo do andamento nos próximos meses.

Entretanto, essas chuvas foram suficientes para as plantas, mas ainda não foram suficientes para abastecer os reservatórios de água e os lençóis freáticos. Com isso, precisa-se de mais chuvas regulares para normalizar a irrigação na região.

Quanto a preços, a situação não está tão satisfatória. A safra não será normal, com apenas 60% da capacidade. Isso faz com que o custo também aumente para R$350 a saca. Um preço justo a ser pago para o produtor, de acordo com Calegari, seria por volta dos R$450.

Por: Jhonatas Simião e Izadora Pimenta

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Granação e Broca do Café



            Estamos recebendo inúmeras informações, quanto à produção da safra corrente de café, caracterizando-se com peneiras baixas, principalmente nas regiões que sofreram veranico nos meses de janeiro e fevereiro. Regiões essas tendendo ao cerrado e, ao cerrado propriamente dito. Estávamos em plena granação e tivemos nos meses citados dois períodos superiores a 15 dias, respectivamente, sem índice pluviométrico provocando menores desenvolvimentos dos frutos.

            Outro ponto preocupante, que estamos sendo informados, é a quantidade de broca que vem apresentando-se nos cafés colhidos e, sendo muito superiores a normalidade. Após a proibição do ENDOSSULFAN essa praga vem provocando prejuízos preocupantes com índices de incidências aumentando ano após ano.

            Por ocasião da proibição do ENDOSSULFAN, fizemos através da SINCAL – Associação dos Cafeicultores do Brasil, solicitações via e-mail, ao CNC, CDPC e outros no sentido de manter o ENDOSSULFAN em caráter “caráter especial” e não se cumpriu essa possibilidade num descaso a cafeicultura Brasileira.

 Existem normas e leis que amparam o “Caráter Especial”. O ENDOSSULFAN estava registrado para diversas culturas e possuíam amplas alternativas de controle das pragas dentro das preconizações dos registros através dos grupos de produtos como carbamatos, fosforados piretroides entre outros. No caso do café não tínhamos e não temos outra alternativa eficiente e viável para o controle da broca. Voltamos ao assunto reunião do CDPC, em Brasília, em 20/10/2016, reiterando diretamente aos presentes, e diretamente ao Ministro Blairo Maggi que aparentemente demostrou sensibilidade ao assunto solicitando que falássemos com o Secretário Coronel Eumar Novacki, o que foi realizado e, em seguida enviamos um e-mail ao mesmo, como segue abaixo, e infelizmente não recebemos nenhum posicionamento.

Prezado Coronel Eumar Novacki,

De acordo com as conversações durante a reunião do CDPC, no dia 20/10/2016, frisamos a importância do retorno do ENDOSULFAN para o controle da broca do cafeeiro que vem se expandindo aceleradamente depois da proibição do ENDOSULFAN.
A broca foi uma praga que quase dizimou a cafeicultura Brasileira nas primeiras décadas do século passado. Em 1929 foi fundado o Instituto Biológico de São Paulo para estudar e providenciar produtos para tal. Descobriu-se o B.H.C que permaneceu até os anos 70 (setenta) com a introdução do ENDOSULFAN até 2012. Após a proibição do ENDOSULFAN, estamos vivendo uma explosão da referida praga sem nenhum substituto à altura. Muitas pesquisas foram realizadas durante os 42 anos de uso do ENDOSULFAN e não descobriu nada a similar além de, ser muito eficiente e econômico. Os substitutos existentes, atualmente, são caríssimos e ineficientes.
            Faz-se necessário retornar o ENDOSULFAN em “caráter especial”, somente para o café, dentro do MIP (Manejo integrado de pragas) e existem ferramentas técnicas adequadas para o manejo. Durante os 40 anos de uso do ENDOSULFAN no café nunca tivemos divergências quanto a resíduos do produto acima da tolerância tanto no Brasil, quanto nas dezenas de países importadores do nosso café.
            Para sanar essa séria dificuldade, faz-se necessário o retorno do produto, junto a ANVISA e reativação do Registro no Ministério da Agricultura em “CARÁTER ESPECIAL”.

Diante do exposto insistimos em tais premissas, plenamente viáveis e, solicitamos ao Ministério da Agricultura, ao CNC e ao Deputado Federal Carlos Melles, Presidente da Frente Parlamentar do Café, providencias para o retorno do ENDOSSULFAN em “caráter especial”, mesmo porque o produto é produzido e utilizado em outros países.

Att.

Armando Mattiello
Presidente da SINCAL
Associação dos Cafeicultores do Brasil