O mercado do
café arábica iniciou o dia em quedas de 70 a 85 pontos nos principais
vencimentos da Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), mas sem mudança de
patamar.
Por volta das
9h18, o contrato julho/17 apresentava queda de 85 pontos, a 123,35 cents/lb.
Para setembro/17, queda de 70 pontos, a 125,90 cents/lb. Dezembro/17, queda de
75 pontos, a 129,30 cents/lb e março/18, queda de 80 pontos, a 132,70 cents/lb.
O analista de
mercado Marcus Magalhães, da Maros Corretora, destaca que "investidores
continuam a defender suas posições em aberto no mercado mas não indicam uma
mudança de postura em suas apostas de curto prazo", e que, no caso do
café, a tônica é a mesma.
Segundo o
analista, as bolsas operam hoje sem força e lateralizadas, sem pegada
compradora. Isso pode indicar uma pegada de volatilidade à frente, o que irá
demandar cuidado e atenção.
A Reuters
destaca que a Citi Research apontou também que o aperto recente no mercado do
café não deve se alongar por muito tempo, já que as torrefadoras irão
necessitar de mais grãos premium.
Mercado interno
Como aponta o
balanço semanal do Conselho Nacional do Café (CNC), o Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que a colheita de arábica
deverá se intensificar na segunda quinzena de junho. As regiões onde os
trabalhos estão mais avançados são o Cerrado Mineiro e o Noroeste do Paraná,
com 13% da produção colhida. No Sul de Minas, Zona da Mata Mineira e Mogiana, o
percentual alcançado é de 10%.
O analista de
mercado Gil Barabach, da Safras & Mercado, disse, em entrevista ao Canal
Rural, que os preços pagos pela saca no Brasil são os menores desde junho de
2015. No sul de Minas Gerais, os valores estão R$28 abaixo da média histórica.
No café
arábica, houve uma variação positiva expressiva em Varginha (MG), de +1,10%, a
R$460,00. Guaxupé (MG) também teve variação positiva, de +0,67%, a R$453,00.
Para Patrocínio (MG), a variação foi negativa, de -1,11%, a R$445,00.
Por: Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas