A SINCAL, através de seus
diretores, está buscando meio para implantar o vazio sanitário com relação a
broca do café.
Segue abaixo sugestões de
medidas a serem tomadas para mitigar a ocorrência da broca.
Nas
lavouras mecanizadas fazemos o repasse manual ou mesmo mecanizado para não
sobrar cafés na planta. Feito isso fazemos a primeira varrição, mas ainda,
sobra café no solo. Retornamos repassando e ainda conseguimos tirar cafés que
pagam o custo operacional, sobrando-nos ao redor de R$300,00 por hectare, ou
seja, é compensatório economicamente. Depois que passamos a esqueletadeira e, a
eliminação dos ponteiros do ortotrópico, entramos com a trincha antes de
desbrotar. A trincha elimina todos os ramos e ponteiros e nessa operação
trituram os grãos sobrantes próximos da linha e nas entrelinhas e, deixando a
lavoura mais limpa para entrar com a desbrota. Faz-se a desbrota e novamente a utiliza-se
a trincha. Serão duas operações com a trincha. Com isso a trincha não tem que
trabalhar em situações tão embatumadas e, os custos das duas operações, praticamente,
são cobertos com o diferencial da segunda repassada da rastelação. Com essas
duas passadas da trincha, praticamente, trituramos os grãos de café no alcance
da mesma. Na operação da desbrota que é manual o pessoal vai tirando flores e
diversos chumbinhos que estão na planta não deixando os mesmos prosperar
evitando o foco da broca. Com a operação de chegar cisco os cafés, que por
ventura, sobraram próximo ao tronco estarão recobertos com toda a folhagem e
ramos triturados e acrescidos de um pouco de terra provocando podridões dos
mesmos. Além disso, estamos levando para a planta a decomposição desse material
que causará o surgimento do fungo Beauveria
bassiana que é inimigo natural da broca. Todo esse material orgânico além
de reter a umidade, lentamente, transforma se em húmus e nitrogênio para a
planta. Vide abaixo fotos das operações.
Atenciosamente,
Armando Mattiello
Presidente da SINCAL